SEJA LIVRE, JESUS TE LIBERTOU

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Mario Persona

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

JEJUM

PREFÁCIO

O Seminarista Marcos da Silva em 1990, recebeu um chamado Missionário, confirmado com decorrer dos anos. Em busca de um conhecimento aprofundado da Palavra de Deus, embora tenha feito um curso por correspondência do I.C.I. – Instituto por Correspondência Internacional em 1987 à 1988, curso este composto por 18 (dezoito) livros de diversos assuntos em preparação de Evangelistas, Pastores ou Missionários. Buscou ainda em 1990 à 1991 cumprir carga horária em um seminário com a finalidade de reconhecimento humano de suas habilidades, no Seminário Pastor Cícero Canudo de Lima, extensão da Sede das Assembléias de Deus, Ministério do Belém.
Com desejo de um estudo mais científico, foi procurar um Seminário que satisfizesse suas perspectivas. Inscreveu-se então no I.B.E.S. – Instituto Betel de Ensino Superior, em 1991, concluindo o curso no ano corrente em 1995.
“Muitas são as aflições de um Seminarista, mas o Senhor os livra de todas.”(adaptação Marcos da Silva) Slm. 34:19.

CAPÍTULO I - JEJUM

Original do Hebraico ( Y (Tsom), no Grego nhsteia (Nesteía), ambos com o significado de Jejum como um rito cultual entre as reuniões religiosas. É um verbo no particípio, presente, ativa, nominativo, masculino, Segunda pessoa singular (TU). Jejum segundo Aurélio é a abstinência, total ou parcial, de alimentação ou bebidas em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou média. Quando diz abster-se é o mesmo que conter-se, refrear-se, privar-se (de alimento como; açúcar, carne, óleo entre outros, de bebida; alcoólicas, refrigerantes etc.).

Jejum é um assunto, polêmico, pois, nas religiões ocorrem diferentes práticas, diferentes horários, e propósitos diferentes. Vamos concluir O que é Jejum? Quando Jejuar? Pra que Jejuar? Aonde Jejuar? Como Jejuar? Por que Jejuar?


Em breves palavras, definiremos acima qual é o significado da palavra Jejum. Algumas pessoas, por prescrições médicas, devem privar-se de alguns alimentos, ou bebidas, ou qualquer outra coisa que seja necessária para tratamento ou exame. Neste caso, vemos o Jejum parcial ou total. No caso de penitência, é o mesmo que, uma pessoa com funções hierárquicas superiores, impor regras de um regimento governamental.

O ponto em que vamos nos prender é o Jejum como um rito cultual e suas diferentes formas de prática. O texto que vamos utilizar como base para o desenvolvimento deste estudo é o texto Bíblico de Isaías 58, onde o Profeta fala sobre o “verdadeiro Jejum”. Neste capítulo, o profeta, também conhecido como Evangelista do A.T., narra sobre este tema, a fim de levar a verdadeira forma de jejuar, projetava um programa de paz entre Deus e a humanidade.

No início narrava ao povo uma ordenança que recebera de Deus para transmiti-los, que deveriam clamar em alta voz para que se fizesse conhecido os seus pecados e transgressões. No segundo verso do mesmo capítulo, Deus prova seu amor e zelo para com seu povo, expressando por meio do profeta que o povo estava sendo assistido por Ele, dia a dia onde eles O tem procurado e tem prazer em saber sobre os Seus caminhos e em achegar-se diante D’Ele.

Podemos ver que nos dois primeiros versos o povo errava por não conhecerem a forma correta de adorar ao seu Deus. Por Deus amá-los, enviou-lhes um profeta para anunciar-lhes que da forma que estavam fazendo era errado e que eles deveriam aprender para fazerem da forma correta.

Muitos pastores, missionários, obreiros em geral e estudiosos, tem ensinado o povo sobre o Jejum e afirmam com convicção que existe o Jejum parcial, como rito cultual, tentando justificar a sua fraqueza em abster-se de alguns alimentos e não de bebidas no ato do Jejum, e alguns vão até mais adiante utilizando de algumas passagens Bíblicas para justificarem sua tese. Como exemplo; Lc. 4:2 “por quarenta dias foi tentado pelo diabo. Naqueles dias não comeu coisa alguma, e terminado eles, teve fome”.

Algumas pessoas alegam com base nisto, que por não ter sido mencionado que Ele não bebeu coisa alguma, Ele tenha feito Jejum parcial e durante este período tenha bebido água, pois no deserto é muito quente e sofria uma desidratação se não bebesse água.

Pensando pelo lado da lógica, no deserto não tinha água, imagine que em nossos dias quando fica um mês sem chover, já começamos a fazer racionamento de água. No deserto, ficavam anos sem chover, será que mesmo assim tinha água?, ou será ainda que Jesus teria levado um comboio de caminhões pipa ou camelos e ambos sobreviveram só com água?

No meu entender Jesus não bebeu água por várias razões e uma delas até mesmo porque Ele estaria sendo menor do que Moisés, que durante quarenta dias jejuou abstendo-se de alimento e água.

Em (Dan. 1: 11-21) trata-se de um jejum parcial, mas não com finalidade de consagração a Deus. O jejum relatado nesta passagem bíblica, foi feita com legumes e água, diz o verso 15 que “Ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, eles estavam mais bem nutridos do que os outros os jovens que comiam a porção do manjar do rei.”

Alguns, ousam dizer que este jejum parcial, abstendo-se de vinho e manjar do rei, foi com o objetivo de testemunharem a cerca das maravilhas de Deus. Na verdade todos nós todos sabemos que a carne leva no mínimo 48hs para ser digerida em nosso estômago, mesmo usando todos os processos normais, já os legumes, levam somente de cinco a seis horas para serem digeridos.

Os Judeus tinham e tem por costumes, fazer estes jejuns parciais, ou total para benefício de sua própria saúde e não como um rito cultual. Ao alimentar-se de legumes e água, diz a palavra que lhes pareciam mais nutridos, pois, através das necessidades fisiológicas e da transpiração, eles eliminavam as impurezas orgânicas que o corpo absorvera no ingerir dos alimentos como a carne.

Em Salmos capítulo 14:4 “Acaso não tem conhecimento os obreiros da iniqüidade, que comem o meu povo como se comessem pão, e não invocam o Senhor?”.

Este texto serve para alertar aos líderes das igrejas, que não tem conhecimento e por esta razão não conseguem enxergar os erros, as iniqüidades do povo e sua própria e por esta razão não invocam ao Senhor, pois crêem que está tudo bem e quando o povo aflige sua alma ou jejua, não alcança a vitória ou benção e desanimam-se, frustram-se, pois, ele sempre aprendeu que Deus olha para a intenção do coração.

Um provérbio popular bastante usado pelos pregadores, é que o inferno está cheio de pessoas com boas intenções, mas sem nenhuma obra. Não é o caso, pois o povo tem praticado, mas de forma errônea e por esta razão Deus mandou e tem mandado seus profetas, obreiros (Pastores, Evangelistas, Apóstolos, Presbíteros, Missionários, etc.), para que advirtam suas ovelhas e os instruam, qual a forma correta de se Jejuar.

CAPÍTULO II - POR QUE JEJUAMOS
“Dizem: por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?”, por que afligimos nossas almas, e tu não sabes?, contudo no dia em que jejuas, prosseguis nas vossas empresas, e explorais todos os vossos trabalhadores.” (Is. 58:3)

Exemplo prático de um povo em conflito com seus princípios, surgem uma série de indagações sem respostas, quando surge alguém que conhece, os ensina, libertando-os do Jugo da ignorância. (Jo.8:32)

Tive já estas experiências, onde Jejuava das 06hs00 até 12hs00 constantemente enquanto trabalhava. Na verdade, descobri que estava afligindo minha alma, mas na verdade, não estava adorando a Deus sinceramente, pois enquanto trabalhava, não lia a Bíblia, não louvava, não ouvia Deus falar e mesmo quando lia a Bíblia e orava, não cantava, não fazia durante todo o período, pois ao mesmo tempo, me preocupava com meus afazeres profissionais, me aborrecia, discutia, entre outras coisas que não permitia uma constante na comunhão com o Pai. É exatamente sobre isso que o profeta no verso acima fala.

Em Jeremias 36:6 expressa a importância de lermos a Bíblia enquanto jejuamos.

CAPÍTULO III - QUAL O PROPÓSITO DO JEJUM

Em Êxodo 34:28, vemos que Moisés jejuou para ouvir a voz de Deus, aprender os seus mandamentos e receber a sua Lei, para estar apto a ensinar o Povo.

Alguns pregadores, ainda se preparam para receber a mensagem de Deus para retransmití-las ao povo, praticando o jejum, como fizera Moisés, mas infelizmente, são poucos os que fazem isso em nossos dias e com isso quem perece é o povo que não se preparam para ouvir a lei, os mandamentos, as promessas de Deus, enfim, as Sagradas Escrituras e por esta razão perecem.

Há alguns pregadores que ousam dizer que na última hora Deus mudou a mensagem. Isto só ocorre se o obreiro não se preparou, não preparou a mensagem e ou insiste em fazer a sua vontade e não a de Deus, aí Deus muda mesmo, caso contrário, ele vai se preparar, ouvir Deus falar, então estará apto para transmitir a palavra de Deus ao povo e assim não ficarão debilitados, comendo comida crua sem ser preparado.

Em Levíticos 16:31, mostra o rito cultual usado pelo povo de Israel durante o dia da expiação, onde tinha toda uma regra desde as vestimentas , até ao animal a ser oferecido no sacrifício expiatório. No verso 31 especificamente, depois repetido no capítulo 23, verso 27 e 32 do mesmo livro, expressa o dia determinado para oferecer e diz ainda que deveria afligir sua alma ou jejuar e esse seria um estudo perpétuo. Será que o perpétuo foi mudado e findou-se?

No verso 28 diz que não deveria se trabalhar nesse dia e quem não afligisse sua alma nesse dia e ainda trabalhasse, seria eliminado, destruído do meio do seu povo (v. 29,30) e confirma ser este ensinamento, um estudo perpétuo (v. 31). Neste contexto vimos o jejum para expiação do pecado.

Temos caso também de jejum intercessório em busca de uma resposta de Deus para solução de problemas. Em Daniel 6:18-21, o rei Dario passou afligir sua alma com Jejum, quando Daniel foi lançado na Cova dos Leões. O rei afligiu sua alma de tal forma, que nem permitiu que levassem a sua presença instrumentos musicais, pois os mesmos poderiam amenizar sua dor. É importante ressaltar que o rei Dario não falou que estava fazendo jejum e Jesus ensinou a seus discípulos a agirem da mesma forma. Encontramos este relato no livro do Evangelho de São Mateus, capítulo 6:16-18.

O jejum não tira pecado em nossos dias, mas aumenta nossa comunhão com Deus, não expulsa demônios, mas nos deixa preparados para enfrentá-los com mais afinidade. Demônios se expulsam é no nome de JEJUS e não em nome do jejum. Alguns podem perguntar; Por que os discípulos não conseguiram expulsar a casta de demônios?, Jesus os repreendeu dizendo: - “Geração incrédula e perversa!,” então, existiam 02 (dois) fatores que os impediam de expulsar os demônios, a incredulidade em si próprios e impiedade. (Lc. 9:40).

Jejuar era um costume Judeu e do povo fariseu, por esta razão, os discípulos de João questionaram a Jesus em (Lc. 5:33-39); “Os discípulos de João jejuam com freqüência e oram, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem.” Jesus lhes respondeu através de parábolas que eles andavam com Jesus e por isso estavam sob os cuidados dele e por esta razão Jesus os ensinavam a conservarem em comunhão e limpos de coração, não havendo assim a necessidade de penitência.

CAPÍTULO IV - O QUE FAZER QUANDO JEJUAMOS?

Segundo os ensinamentos do Capítulo 58 de Isaias, o qual estamos utilizando como base deste estudo, vemos que (v.6) não devemos ficar na constância do pecado, mas sim ordenar libertação do pecado para si próprio e para seu próximo. Praticar a caridade ajudando seu próximo não somente com orações e suplicas mas também com dádivas de alimento, roupa outra utilidade para o carente (v.7).


Quando clamares, crendo, receberás prontamente aquilo que tu pediste, diz os verso 8 e 9 que Deus prontamente responderá a sua oração.


Deverá testemunhar a cerca das obras que Deus tem realizado em sua vida, sendo um Arauto do Rei, anunciando o Evangelho da Salvação, sendo isto saúde para ti e para os que te ouvirem (v. 10). A tendência é sua descendência ser reparadores de brecha como tu és, pois os mesmos darão continuidade ao seu ministério.


Não deverás trocar o dia determinado para jejuar por diversão ou outra coisa que não seja para o Senhor. Como por exemplo: Estar jejuando e assistindo TV, estar jejuando e ouvindo rádio, estar jejuando e jogando futebol, ou é para o Senhor ou é para você?


Algumas pessoas questionam a cerca do relacionamento sexual com o cônjuge, é certo ou não praticá-lo quando se está jejuando? É bom que se abstenha de qualquer prazer da carne, mortificando-a e fortalecendo seu espírito, mas, caso seu cônjuge não compreenda então, respeite-o (a) e apresente-se diante do Senhor para que Deus ouça sua oração e a responda, preparando seu cônjuge para respeitar-lhe. (v.8-9. Devemos buscar honrar ao Senhor, não seguindo nossos próprios caminhos (v.13-14)).

Até mesmo, por que conforme I CORINTIOS 7.3,4 “O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.”

Não trabalhar enquanto jejuas, a não ser para o Senhor, evangelizando, visitando os enfermos e oprimidos e anunciando a sua palavra.

Não falar palavras vãs é essencial pois o que mata o ser humano não é o que entra pela boca, mas sim o que sai.(Pv.18.21) “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”.

Se cumprirdes com esta palavra, serás próspero nas bênçãos materiais, financeiras e profissionais, na sentimental, espiritual, na saúde, entre outras que o Senhor tem preparado para o seu povo.

Enquanto jejuas leia a Bíblia. (Jr. 36-36)

Enquanto jejuas ore (Lc. 5-33)

Enquanto jejuas cante ao Senhor (Mt. 26-30)

Ao expressar-se desta forma a Deus, você estará agindo da forma correta.

CAPÍTULO V - AO TERMINAR O PERÍODO DE JEJUM COMO DEVEMOS PROCEDER?

Jesus não condena o Jejum propriamente dito, mas, sim, somente o jejuar com ostensão (exibicionismo, aparência). O jejum não se deve realizar diante dos olhos dos homens, mas diante de Deus que vive em segredo e vê o lugar secreto. Podemos indicar estas palavras como que para os judeus e não à comunidade dos discípulos.

Em At. 13:3 e 14:23, lemos que, na igreja cristã, a oração era apoiada pelo jejum.

Podemos concluir que a idéia de que por si mesmo foi abandonada, mas que na igreja primitiva na Palestina ainda retinha a prática do jejum a fim de demonstrar que suas orações eram sinceras.

Em nossos dias, após jejuarmos o período determinado por nós ou outra pessoa, temos por vencida mais uma etapa, onde entregamos a Deus nosso jejum orando, pedindo que Deus aceite o nosso sacrifício de Louvor, (Slm. 50:14), ou uma oferta de um culto racional (Rm. 12:1), onde dispusemos de tempo de aprendizado da palavra de Deus e comunhão com Ele, assim o entregamos como consta em (Ap. 8:1-5) e já recebemos a resposta divina.

BIBLIOGRAFIA

COLIN BRAWN – EDITOR GERAL, LOTHAR COENEN – EDITOR GERAL

DA EDUCAÇÃO EM ALEMÃO – O NOVO DICIONÁRIO INTERNACIONAL

DE TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO, SOCIEDADE RELIGIOSA

EDIÇÕES VIDA NOVA.

CARLOS GRASSI – FÉ E PODER, EDIÇÕES CARLOS GRASSI

JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA – BÍBLIA SAGRADA, EDITORA VIDA.

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